Sala de Leitura

                                 



SALA DE LEITURA MANUEL BANDEIRA 




Relatório das atividades desenvolvidas

   Cientes da importância de como o aluno "lê o mundo" para a construção de um futuro melhor e de que a leitura não significa a simples decodificação fonética para formar um leitor crítico e consciente do seu papel dentro da sociedade, a sala de leitura Manuel Bandeira desenvolve um trabalho interdisciplinar, respeitando as diferenças sociais e culturais dos alunos.  
   É de fundamental importância para o desempenho da sala de leitura, o desenvolvimento de ações conjuntas entre os profissionais da sala de leitura e os professores, no sentido da elaboração de estratégias para o estudo e participação no desenvolvimento das diversas atividades curriculares que serão desenvolvidas durante o ano letivo de 2011.
   Nessa Instituição Educacional, procuramos desempenhar da melhor forma possível as atividades, abaixo relacionadas:
  • Desenvolvemos ações que garantem a distribuição, remanejamento e o recolhimento do livro didático; 
  • Fazemos o controle e a manutenção do acervo;
  • Conhecemos e divulgamos o acervo disponível;
  • Registramos toda a escrituração do acervo literário;
  • Oferecemos atendimento ao público da Comunidade Escolar;
  • Viabilizamos e fomentamos a pesquisa;
  • Efetuamos a Catalogação de livros e editais;
  • Mediamos e executamos o Projeto "Leitura Viva";
  • Coordenamos e desenvolvemos as oficinas de Produção Textual em parceria com os professores de Língua Portuguesa.   
   Informamos, ainda, que o reforço/oficina de Língua Portuguesa, da Educação Integral, coordenada e executada pela professora Christianne Neres da Penha, também é realizada nessa sala e com a nossa parceria.

Professoras responsáveis pela sala de leitura e pelas informações
                                 
Eliane Ornelas da Silva e Divanilda Marques de Azevêdo




 Dia 27 de Fevereiro

Dia Nacional do Livro Didático


    Muitas vezes, o Livro Didático é a única forma de acesso da criança à leitura e à cultura letrada. Suas principais funções são transmitir conhecimentos, desenvolver capacidades e competências, consolidar e avaliar o conteúdo estudado. 

    Recurso didático fundamental, sua distribuição gratuita aos estudantes da rede pública é assegurada pelo Estado.
   Em 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de legitimar o Livro Didático e auxiliar no aumento de sua produção. No entanto, essa política passou por muitas mudanças até resultar na criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 1985.

   A partir daquele ano, o professor da escola pública passou a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e ao projeto pedagógico da escola, a partir de uma pré-seleção do MEC. A reutilização do livro e a introdução de normas de qualidade foram outros importantes avanços.

    Com o amadurecimento desse processo, a produção e a distribuição de livros didáticos tornaram-se contínuas e massivas a partir de 1997.

   Hoje, o governo federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado a oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile (para os deficientes visuais) e em libras (para os deficientes auditivos).
 

    Também tem sido crescente, nos últimos anos, a distribuição de obras didáticas aos alunos do ensino médio e aos programas de alfabetização de jovens e adultos.

Fonte: Ministério da Educação
 

Reserva técnica e conservação garantem obras para escolas

Uma boa gestão dos livros garante os exemplares para os anos seguintes (Foto: Fabiana Carvalho)    "Em 2012, as escolas públicas receberam 162,4 milhões de livros didáticos, que serão distribuídos para alunos do ensino médio e das séries finais do ensino fundamental. O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) baseia nas últimas duas edições do censo escolar a quantidade de livros que deve ser comprada. “É feita uma estimativa com projeção para o ano em que os livros serão entregues para que nenhum aluno fique sem exemplar”, explica Sonia Schwartz, coordenadora-geral do programa do livro didático do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
 
     Uma reserva técnica, da ordem de 3% do total de livros, é enviada para as secretarias municipais de educação, nas capitais, e para as secretarias estaduais de educação. “Mesmo se uma escola nova for aberta, há livros reservas que deverão ser remanejados pela secretaria de educação para que os alunos possam estudar”, esclarece a coordenadora. Mas é importante que a escola tenha controle da entrega no início do ano e da devolução no final do ano, porque a maioria dos livros não é consumível, ou seja, tem durabilidade de três anos.

    Nos dois anos subsequentes à entrega de livros, as escolas públicas recebem complementação para a reposição natural de livros inutilizados ou perdidos. Essa taxa de reposição é variável. O Norte e Nordeste são as regiões que registram as maiores perdas – recebem 20% do volume de livros entregues no segundo e terceiro ano. No Sudeste e Centro-Oeste, a taxa de reposição é de 15% e na Região Sul, de 10%. “Mas se a gestão da devolução dos livros didáticos não for bem feita, faltarão livros para o ano letivo seguinte”, ressalta Sonia.

Conservação – No ano passado, o FNDE promoveu pela primeira vez um concurso para premiar escolas com ações inovadoras na gestão do livro didático, para as etapas de remanejamento, conservação e devolução. A vencedora, em nível nacional, foi a Escola Estadual Geraldo Melo dos Santos, de Maceió, que conseguiu aumentar de 60% em 2009 para 80% em 2010 a porcentagem de livros devolvidos com capa e bom estado de conservação.

   A escola promoveu uma semana pedagógica com a participação de pais, alunos, professores, funcionários e voluntários da comunidade para atividades relacionadas à conservação do livro didático – desde pesquisa sobre a importância de conservar o livro, até encapar os exemplares e realização de peça teatral na escola sobre o assunto.

    O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de um segmento. Para 2013, serão atendidos os alunos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. No entanto, em casos em que houver necessidade de reposição adicional, as escolas devem entrar em contato com a rede de ensino (secretaria municipal ou estadual de educação) que, por sua vez, recorrerá ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).  Essa solicitação deverá ser formalizada até 31 de março com justificativa para a aquisição complementar. O formulário estará disponível na página do FNDE na internet.
    A compra dos livros didáticos para o ano letivo de 2012 ficou em R$ 1,1 bilhão. O Programa Nacional do Livro Didático atende também alunos da Educação de Jovens e Adultos das redes públicas de ensino e das entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado. Os professores escolhem democraticamente, entre os livros do Guia do PNLD, os que estão mais de acordo com a proposta pedagógica da escola.

Rovênia Amorim"


Fonte: Matéria publicada no site do Ministério da Educação 
http://portal.mec.gov.br