Feliz Páscoa
São os votos
de toda a equipe do CEF 05!
Origem do
nome (páscoa)
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante
o Pesah; data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo
escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém exatamente do nome em
hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não
só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem
do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a
liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário,
segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No
português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do
hebraico Pesah. Os
espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de
Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico:
latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo
haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em
holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês
påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.
Os termos "Easter" (Ishtar) e
"Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter
qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas
relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre,
uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os
anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês
do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte
(Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais
provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta
e indiretamente), tiveram notórias influências.
Páscoa Cristã
Celebra a ressurreição de Jesus
Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde
ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição.
Muitos costumes ligados ao
período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da
celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais
importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é
comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um
ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para
a vida.
A última ceia
partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é
considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha
a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos
sinópticos. O Evangelho
de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura
da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou
Jesus Cristo (segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes
desta mesma festividade.
Páscoa Judaísmo
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo),
Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse
Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem
do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para
isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro
imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir
seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho
do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo
egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel,
dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica
institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória
daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de
geração em geração, pois é uma instituição perpétua.
Fonte: Wikipédia